segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013



O Protocolo entre Banco da Cultura (Fundo Autônomo de Apoio à Cultura) e BIDC facilita financiamento de projetos culturais 


Os agentes e artistas culturais Cabo-verdianos já podem submeter diretamente os seus projetos ao Banco da Cultura, para financiamento, no âmbito do protocolo assinado com o Banco de Investimento para o Desenvolvimento da CEDEAO.


A assinatura do protocolo aconteceu esta segunda-feira no Palácio do Governo entre os presidentes do Banco da Cultura e do Banco de Investimento para o Desenvolvimento da Comunidade Econômica de Estados da África Ocidental (BIDC), Carlos Horta e Ibashir Fo, respectivamente, e contou com as presenças do ministro da Cultura, Mário Lúcio Sousa, e de vários artistas e agentes culturais.


 Segundo o ministro da Cultura, a Organização Internacional da Francofonia colocou 650 mil euros sob a gestão do Banco da Cultura e do Banco de Investimento para o Desenvolvimento da Comunidade Econômica de Estados da África Ocidental, que vai ser a garantia do Banco da Cultura junto dos Bancos Comerciais nacionais, para financiamento de projetos culturais.
"Significa que a partir de hoje os agentes culturais e os artistas cabo-verdianos podem submeter os seus projetos diretamente ao Banco da Cultura, serão analisados e financiados. Os bancos comerciais serão parceiros mas não têm riscos na medida em que somos o garante em primeira-mão e quando os montantes ultrapassam os 15 mil euros, o BIDC é o nosso garante           em primeira-mão junto dos bancos", explicou.
Ou seja, o Banco Cultural recebe os projetos ou ideia submetidos a empréstimos reembolsáveis, analisa a sua viabilidade, presta auxílio na elaboração dos mesmos, caso seja necessário, e por fim submete-os aos bancos comerciais para financiamento.
De acordo com o governante, o juízo da viabilidade ou não do projeto é competência exclusiva dos órgãos do Banco da Cultura - Fundo Autônomo de Apoio à Cultura.

No entender de Mário Lúcio Sousa, os bancos comerciais só vão ganhar com estes empréstimos, já que os juros serão discutidos com o Banco da Cultura, estando prevista a assinatura de um protocolo com os bancos comerciais.

O governante Cabo-verdiano disse ainda que, para além do Fundo de Garantia das Industrias Culturais da África de Oeste, objectivam outras formas e métodos de colaboração com o BIDC, para que possam ter créditos a longo prazo.



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